sábado, 24 de novembro de 2007

Victor Wooten - A Show Of Hands (1996)


Victor Wooten - bass, vocals, voice
JD Blair - vocals
Cortney and Brittany Knight - vocals, voices
Michael Saleem - vocals
Mark "Zeke" Sellers - vocals
Roy Wooten - vocals
Joseph Wooten- vocals, voice
Michael Kott - vocals, voice
Elijah "Pete" Wooten - voice
Park Law - vocals
Kurt Story - vocals
Martin Luther King, Jr. - pre-recorded sample from a speech Malcolm X
Aashid - voice
Dorothy G. Wooten - voice
01 - U Can't Hold No Groove.... [04:10]
02 - More Love [03:28]
03 - Lotta Stuffis [00:13]
04 - The Vision [05:36]
05 - Overjoyed [02:56]
06 - Live For Peace [00:06]
07 - A Show Of Hands [05:27]
08 - Not Like The Other [00:41]
09 - Justice [04:01]
10 - Medley [04:31]
11 - Radio W-00-10 [00:27]
12 - Classical Thump [04:38]
13 - Keep Chargin' [00:25]
14 - Me & My Bass Guitar [05:14]
15 - Words Of Wisdom [03:09]
Link:

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quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Dois Toques: Vlader diCastro (Toni Madeira)

Esta semana na Sessão "doistoques" uma entrevista com Vlader diCastro, baixista de Volta Redonda, interior do estado do Rio de Janeiro, um grande amigo virtual, que não tive a honra de conversar pessoalmente, mas nossos papos na net seja via email, msn, orkut já duram o tempo suficiente pra considera-lo um grande amigo do mundo Groove e tb um grande músico...querendo conhecer um pouco mais o trabalho desse fera ai é só clicar:
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E ae Vlader, tudo tranquilo cara?podemos fazer aquela entrevista rapidinha pro Blog, ou vc esta ocupado ai?
Vlader: estou di boa, manda lá, mas vê se não me faz pergunta dificil , hein, rsrsr...
Quanto tempo toca contrabaixo e como começou?
Vlader: O contrabaixo entrou na minha vida no final de 1995, eu fui convidado pra tocar em uma banda de rock gospel católica, pois eles estavam sem baixista,o interessante é que até o momento daquele convite eu nunca tinha segurado em um contrabaixo na vida, eu tocava violão no grupo de jovens da comunidade queeu participava, mas abracei a causa e me esforcei bastante, estudei um bom tempo e ensaiei muito, e no meio de 1996, aconteceu meu primeiro show, foi bem legal, eu só liguei meu amplificador na 3ª música... rsrsrs
Então você na verdade não foi mais um guitarrista que passou pro contrabaixo por falta de opção?
Vlader: Na verdade isso quase aconteceu... quando eu tinha uns 15 anos, eu participava de uma banda de rock cover's com alguns amigos, tocavamos muito LegiãoUrbana, Guns n' Roses, Engenheiros, Titãs, mas era um som bem amador mesmo, porém tinha um amigo meu, Leonardo Tebaldi, que na época já destruia na guitarra,então eu peguei uma guitarra Tonante que eu tinha na época e deixei só com as 4 cordas de cima no meio do braço, e fazia apenas as cabeças de notas enquanto ele fazia os solos das musicas, mas quando montamos o " Mamonas Assassinas Cover" eu assumi a guitarra base, por que tinhamos conhecido um garoto que tinha um contrabaixo.
Além do baixo, você toca algum outro instrumento?
Vlader: Eu gosto muito de tocar violão, mas minha praia mesmo é o contrabaixo.

Primeiro contrabaixo?
Vlader: um Golden Jazz Bass JB 400 Preto , 4 cordas.
Qual contrabaixo vc usa?
Vlader: Eu tenho 3, Um baixolão Strinberg 4 cordas 2005, um Fender Squier Precision Bass 5 Cordas 1996, e uma réplica do Tobias Signature' 5 Cordas 2007,feito pelo Luthier Paulo Lima de SP

Prefere Contrabaixo de 4, 5 ou 6 cordas?
Vlader: Meus 2 baixos elétricos são de 5 cordas, mas tb curto bastante uns Slaps em baixos de 4, mas de 6 cordas nunca tive oportunidade nem vontade de tocar.

Pedais?
Vlader: uso apenas uma ZOOM 506 como afinador e equalizador, mas estou estudando algumas opções pra poder experimentar, tenho gostado muito do Hartcker BassAtack.

O que gosta de ouvir?
Vlader: cada época escuto uma coisa, depende muito, ultimamente tenho escutado muito Jota Quest, Guns n´Roses, Victor Wooten e Level 42, mas tb curto demaisU2, Bon Jovi, Red Hot Chilli Peppers, Eros Ramazzotti, Legião Urbana, Los Hermanos e Engenheiros do hawaii.
Seabra: Suas referências musicais?Vlader: Mark King do level 42, Marcus Miller, Victor Wooten, Arthur Maia, PJ do Jota Quest, Patrick Laplan do Biquini Cavadão.
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Sua formação musical?
Vlader: Em 11 anos de contrabaixo, estudei muito pouco, fiz algumas aulas com baixistas aqui da minha cidade (Eliton Lopes, Luciano Erbiste e umas 2 aulascom Zé Nelson), hoje levo os estudos mais a sério, tenho me dedicado bastante, estou fazendo aulas atualmente com o Renato Tommaso (Bass Tech do Jota Quest)e Harmonia Funcional/Teoria com o Gustavo França (Violonista que toca com o Carlos Henrique no Grupo Vale dos Tambores).

Seus trabalhos musicais?
Vlader: Toquei com a Banda Tempo de Deus durante 11 anos, hoje tenho um trabalho de evangelização através da musica alguns irmãos de caminhada, e como músicoprofissional sou baixista da banda do Toni Madeira, cantor aqui da minha região com musicas sendo executadas em rádios de todo o Brasil e preparando olançamento do segundo CD pela gravadora Fama Music de São Paulo.
Maior emoção no palco?
Vlader: Poxa essa é dificil, tocar contrabaixo sempre é muito especial pra mim, estaria sendo injusto se eu citar um ou outro momento, mas só pra ficar oregistro vou citar 3 ocasiões, a 1ª foi com a Banda Tempo de Deus, em grupo de oração da Renovação Carismática, caramba a Igreja esta superlotada, não tinhacomo andar, e todos louvando a Deus, foi muito forte o momento / a 2ª também foi com a banda Tempo de Deus, na festa de Santa Edwiges em 2005, muito bom oclima em cima do palco, a festa estava lotada, em uma enquete no site da comunidade, foi eleito o melhor show da Festa... / e a 3ª foi talvez umas dasmaiores emoções da minha vida, foi na EXAPICOR este ano no show do Toni Madeira, tocamos depois do show do Babado Novo, quando subimos no palco e começamos atocar tinha mais de 60.000 pessoas na frente do palco, CARAMBA.... Quando a iluminação foi pra cima da galera eu vi aquela multidão pulando e cantando juntocom a gente eu arrepiei dos pés a cabeça...mas volto a dizer já toquei pra 4 pessoas e me senti super bem, amo a musica e sou apaixonado por estar tocando,pulando, agitando a galera, na verdade são 11 anos de momentos inesquecíveis.

Em qual banda teria vontade de tocar?
Vlader: caramba que pergunta bacana... poxa cara, gosto de muitas bandas, mas é complicado tipo, se eu escolher o Jota Quest, teria de ser no lugar do PJ...rsrsrs, se eu citar Biquini Cavadão o Laplan teria de sair, hehehe, bem então vamos sonhar alto, uma reedição dos Guns n' Roses em uma turnê mundial, ouentão um showzinho básico com o U2... já pensou Bono Vox, The Edge, Larry Mullen Jr. e Vlader diCastro .... rsrsrs brincadeira hein...
Melhor Contrabaixo?
Vlader: ichiiii, complicado isso, o melhor ou o pior... tipo, carro: Ferrari, ou porsche ? roupa: Nike ou Adidas? é muito complicado, bem, eu acredito quecada baixista tem sua preferencia, por timbre, madeira, captação entre outras especificações, vou falar sobre os baixos que eu já toquei, gosto muito do meumodelo Tobias, é o melhor contrabaixo que eu tenho, mas o melhor que eu já toquei foi um "Fodera Monarch - Victor Wooten" que o Renato Tommaso tem... poxa muito bacana, tb deve estar valendo uns R$ 18.000,00 - tinha que ser bom né...

Sonho a ser realizado na área da música?
Vlader: hummmmmm, são muitos, mas agradeço a Deus todos os dias por tudo o que Ele tem me proporcionado até hoje, e que eu continue a fazer por merecer.
Seabra: Tudo bem acha que vai fugir desta, mas cite pelo menos um sonho.Vlader: rsrsrsr, bom, conseguir montar o setup que eu quero, com os amplificadores, os pedais e os contrabaixos que eu gosto.
Um Recado pra rapaziada baixista que esta começando agora.
Vlader: Bem, uma coisa importante pra se tornar um bom baixista e saber o por que vc caiu nessa,,, por mais que falem que contrabaixo é um instrumentosegundário, existem hoje no mundo dezenas e mais dezenas de ótimos Baixistas que tem trabalhos memoráveis, reconhecidos, elogiados e aclamados até mesmo porgrandes guitarristas, bateristas e assim por diante... musicos meia bomba nós estamos cheios, é preciso conhecer, se dedicar, amar o instrumento, amar amúsica, só assim conseguimos ser o melhor que nós podemos ser... então rapaziada, é isso ai, Bons Grooves e Slaps pra todos...
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domingo, 18 de novembro de 2007

Jaco Pastorius Big Band - Word Of Mouth Revisited


Victor Bailey - Bass
Jaco Pastorius - Bass
Randy Bernsen - Guitar, Koto
Peter Graves - Conductor
Jimmy Haslip - Bass
Gerald Veasley - Bass
Joe Zawinul - Keyboards
Michael Brignola - Woodwinds
Ed Calle - Woodwinds
Kenneth Faulk - Trumpet, Flugelhorn, Brass
Michael Levine - Synthesizer, Piano
Christian McBride - Bass
Marcus Miller - Bass
Billy Ross - Woodwinds
Dana Teboe - Trombone, Brass
Victor Wooten - Bass
John Kricker - Bass Trombone, Brass
Mike Scaglione - Flute, Tenor Sax
Jason Carder - Trumpet, Flugelhorn
Jeff Carswell - Bass
Mark Griffith - Drums
Gary Keller - Clarinet, Flute, Sax
Gary Mayone - Marimba
Michael "Patches" Stewart - Trumpet
Jeff Kievit - Trumpet, Flugelhorn
Bobby Thomas Jr. - Hand Drums
Richard Bona - Bass
Roger Byman - Soprano Sax
Dave Pastorius - Bass


01. Jaco Speaks
02. Havona
03. Teen Town
04. Jaco Speaks
05. Punk Jazz
06. Jaco Speaks
07. Barbary Coast
08. Killing Me Softly
09. Jaco Speaks
10. (Used to Be A) Cha Cha
11. Wiggle Waggle
12. Jaco Speaks
13. Continuum
14. Jaco Speaks
15. Elegant People
16. Opus Pocus
17. Peter & Jaco Speaks
18. Domingo
19. Forgotten Love
20. Jaco Speaks
21. Punk Jazz Revisited

Link:
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quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Ex-baixista dos Smiths vem discotecar de novo em São Paulo





O ex-baixista dos Smiths, Andy Rourke, volta ao Brasil no dia 24 deste mês para apresentar um DJ set no clube Clash, em São Paulo. Rourke esteve no mesmo clube em maio e tocou para cerca de 1.300 pessoas.

O Clash fica na Rua Barra Funda, 969. O telefone de lá é (11) 3661-1500.

Ao lado da dupla criativa formada pelo vocalista Morrissey e o guitarrista Johnny Marr, Rourke e o baterista Mike Joyce gravaram alguns dos álbuns mais importantes da música britânica, como Meat Is Murder e The Queen Is Dead.

Um documentário sobre os Smiths contando a história da banda sob o ponto de vista de Rourke e de Joyce está programado para sair em 22 de janeiro de 2008 no Reino Unido. O filme recebeu o nome de Inside the Smiths, e, segundo declarações do baixista à Uncut, eles decidiram falar sobre a banda para que as pessoas saibam como realmente era a situação: "É mais verdadeiro do que qualquer outra coisa que a gente tenha revelado em entrevistas porque desta vez estamos relaxados em relação à forma como o filme está sendo feito e por quem está sendo produzido".

Inside the Smiths foi dirigido por Stephen Petricco, amigo da banda de Manchester. Além de Rouke e Joyce, o documentário tem participações do fotógrafo oficial dos Smiths, Stephen Wright, e entrevistas com músicos como Peter Hook, do New Order, Mark E. Smith, do Fall, Ricky Wilson, do Kaiser Chiefs, e Pete Shelley, do Buzzcocks.

Depois do fim dos Smiths, em 1987, Rourke tocou com a cantora irlandesa Sinead O'Connor no segundo trabalho da cantora, I Do Not Want What I Haven't Got, gravou com os Pretenders o álbum Last of the Independents, em 1994, e tocou ainda com Killing Joke e Badly Drawn Boy, entre outros. Atualmente, Andy Rourke é um dos três baixistas que compõem o Freebass, projeto encabeçado por Peter Hook, ex-New Order, e que também tem Mani, ex-Stone Roses e Primal Scream, na formação.
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terça-feira, 30 de outubro de 2007

Turnê do Police é a mais bem-sucedida do ano



A turnê do trio britânico The Police, que passará pelo Maracanã no dia 8 de dezembro, foi eleita a mais bem-sucedida deste ano pela Billboard.

Depois de 20 anos sem tocar no mesmo palco, Sting (vocal e baixo), Stewart Copeland (bateria) e Andy Summers (guitarra) retornaram no início do ano para uma turnê que já foi vista por 1,5 milhão de pessoas em 53 shows, arrecadando mais de 171 milhões de dólares até o final de setembro, período considerado pela Billboard ao conceder os Billboard Touring Awards.

Em entrevista ao jornal O Dia, Copeland revelou que o trio não consegue compreender o sucesso que faz no Brasil, já que "a variedade musical brasileira é impressionante". O baterista fez questão de ressaltar que não se refere apenas ao samba, elegendo o Sepultura a melhor banda de metal do mundo. Copeland também refutou o rótulo de um dos bateristas mais influentes do rock, dizendo que, em sua opinião, Mitch Mitchell (Jimi Hendrix Experience) e John Bonham (Led Zeppelin) são muito melhores que ele.

O trio brasileiro Paralamas do Sucesso foi escalado para abrir o show no Brasil, que já tem seus melhores lugares vendidos. Os ingressos podem ser comprados pelo telefone (21) 4003-2330, pelo site www.ingresso.com.br ou nas bilheterias do Maracanã.

Depois de passar pelo Brasil, o Police segue para o Chile, Argentina, Japão, Austrália e Nova Zelândia.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

sábado, 15 de setembro de 2007

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

John Patitucci - Mistura Fina


John Patitucci: Electric & Acoustic Bass, Vocals
Scott Mayo: Vocals
Lou Pardini: Vocals
Michael Shapiro: Percussion, Drums
Steve Tavaglione: Sax (Soprano), EWI, Sax (Tenor)
Dave Weckl: Drums
Kleber Jorge: Vocals
Alex Acuña & the Unknowns
Cathy Brandolino: Arranger, Vocals
John Beasley: Synthesizer,Piano
Alejandro "Alex" Acuña: Percussion
Bill Cantos: Vocals
David Goldblatt: Synthesizer, Piano
Armand Sabal-Lecco: Bass, Vocals
Kevyn Lettau: Vocals
João Bosco: Guitar, Vocals
Ivan Lins: Vocals
Dori Caymmi: Guitar
Peter Erskine: Drums
1. Mistura Fina
2. Bate Balaio (Rockson Do Pandeiro)
3. Puccini
4. Samba Novo
5. The Four Loves
6. Assim Nao Da
7. Joys And Sorrows
8. Agua Mae Agua (Water Mother Water)
9. Soul Song
10. Varadero
11. Long Story
12. Barra Da Tijuca (Tijuca Bay)
13. Samba School

Link:

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sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Dois Toques: Román (Tihuana)

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Conte para nós como foi o seu contato com o baixo e por que você escolheu ser baixista?
Román - Sempre gostei de música e principalmente de rock. Durante muito tempo toquei vários instrumentos mas não conseguia me identificar com nenhum. Até que com 17 anos um amigo me mostrou o que era um baixo e foi amor a primeira vista. A possibilidade de participar tanto da parte rítmica como da parte harmonica e ser o responsável pelas frequencias graves da música foram os motivos que me levaram a ser baixista.
Quais as influências, baixistas ou músicos que fizeram a diferença pra você?
Román - No rock minhas influências foram Sting (The Police), Geddy Lee (Rush), Steve Harris (Iron Maiden), Flea (RHCP), Les Claypool (Primus) e em outros estilos Jaco Pastorius, Louis Johnsosn, Stanley Clarke e o primeiro baixista do Jamiroquai. No quesito "atitude" meu mestre foi o Sid Vicious do Sex Pistols.
Você ja tocou em outras bandas? como eram e que tipo de som?
Román - Sim, minha primeira banda era de power Metal e cantávamos em inglês. Depois toquei no Ostheobaldo que misturava som pesado com ritmos percussivos regionais.
Vamos falar de equipamento, Qual seu setup e quais os instrumentos que você toca além do baixo?
Román - Atualmente na estrada uso um Fender Jaco Pastorius e um Jazz Bass com caixas e amps Meteoro. Além do baixo "arranho" um violão para compor e já toquei trompete. Tem muita diferença entre o setup que vc usa ao vivo e no estúdio?Román - No estúdio para gravar uso o mesmo setup da estrada. Para ensaiar uso um Ibanez ATK e em casa de bobeira gosto de tocar num baixolão que ganhei da Giannini. Adoro os baixos do 1º Cd do Tihuana (Ilegal - 2000).
Qual a "receita" usada pra tirar aquele som de baixo...
Román - Putz!...não me lembro o que usei nesse cd...mas acho que foi o Ibanez ATK para as musicas com afinação em D (Pula, Tropa de Elite, etc) e um fender japones para as músicas em E (Que Ves, Praia Nudista, etc) Muitos baixistas fazem ensaios só com a batera antes de ensaiar com a banda toda.
Como é o esquema de ensaio/composição das suas linhas de baixo no Tihuana?
Román - Na verdade a linha de baixo é o última coisa que vejo nas músicas. Procuro sempre enxergar em primeiro lugar o direcionamento musical dos arranjos e só depois faço as linhas em função do que a música me pede, sem virtuosismos desnecessários. Meu raciocínio é colocar a nota certa na hora certa, sem firulas.
Você ja estudou ou estuda?? Na sua opiniao o que vale mais técnica ou feeling?
Román - Nunca estudei. Tudo que sei aprendí olhando, escutando e convivendo com outros músicos. Sejam baixistas, guitarristas ou qualquer outro instrumento. O ouvido sempre foi minha ferramenta principal. Mas não tenho nada contra músicos técnicos e com estudo.
Qual foi o maior "desastre" ou fato curioso que ja rolou durante um show de vocês. E como sairam dele?
Román - Na turnê do nosso primeiro cd viajávamos com um naipe de metais. Num certo dia, com o show já rolando, estranhei não ouvir o som deles durante a introdução. Quando me virei pra ver porque eles não tinham tocado ví que não tinha ninguem!!! Nosso produtor tinha esquecido eles no hotel!!! Tive que mudar na hora a ordem das músicas e fomos tocando as que eles não participavam até dar tempo deles chegarem. Por sorte deu tudo certo e eles chegaram exatamente na última música que restava sem metais. Foi por pouco o maior mico da nossa carreira!
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Tem algum baixo que vc gostaria de ter?
Román - Gostaria de ter um Gibson Thunderbird. O Tihuana é endorser da Meteoro Amplificadores. O que acha dos equipamentos que eles produzem?Román - Acho o equipamento excelente e estou sempre usando as novidades da Meteoro. O som é "gringo" e estou muito satisfeito.
O que vc pensa quando um fã pede uma palheta pra vc? isso acontece muito?
Román - Acontece todo show e eu acho engraçado, pois não uso palheta. Aí respondo: "Só se eu arrancar meu dedo pra te dar, serve?" Tem alguma música do Tihuana que seja a sua preferida pra tocar?Román - Gosto de várias, nas mais antigas me divirto improvisando por ter mais "intimidade" com as músicas. Das novas gosto muito de tocar "De Longe".

Quais bandas nacionais você gosta de ouvir? Tem alguma banda do cenário underground que você acha que mereceria estar na midia?
Román - Gosto muito do Rappa e Charllie Brown Jr. Das underground curto muito do Caballero que é da Zona Leste de SP e do Mecanika que é de Santos.
Essa é polemica... o que vc acha do MP3? ajuda ou atrapalha o artista?
Román - Acho que ajuda a divulgar o som. Mas acho importante que os autores das músicas tenham algum tipo de remuneração.
Deixe um recado para os baixistas e leitores do baixista.com.br! ....muito obrigado por conversar conosco.
Román - Deixo um grande abraço aos meus companheiros das 4 cordas e vamos divulgar este site que só fortalece a nossa classe. MUITA PAZ E ROCK AND ROLL!!!
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sábado, 18 de agosto de 2007

Dois Toques: Bi Ribeiro ( Paralamas do Sucesso)

Quando os Paralamas estiveram em Porto Alegre em maio de 1999, Angela Joenck Pinto teve a oportunidade de realizar algo quase inédito. Entrevistar Bi Ribeiro, baixista do conjunto. Conhecido como o integrante quieto da banda, Bi foi muito simpático e contou detalhes interessantes sobre o grupo, Brasília, ritmos nacionais e muitos outros.





Por Angela Joenck Pinto

Agradecimentos especiais à produção do Paralamas, especialmente para Pedro Ribeiro.

Angela / Baixista bom é baixista quieto?
Bi Ribeiro / Isso é uma pergunta? Não, não tem nada a ver, não. O Baixista do KISS é o cara da língua grande e é a cara do Kiss, e ele não é nada quieto, muito legal. Mas eu acho que os instrumentos puxam pra personalidade das pessoas. Vão sendo atraídas pelos instrumentos assim também, né? No meu caso não foi bem isso. É que eu queria tocar numa banda, queria tocar, fazer alguma coisa, e eu não sou um bom instrumentista, então, na hora o mais fácil era tocar baixo. E acabou que tem a ver. Se eu pudesse escolher um instrumento pela minha personalidade, acho que seria o baixo mesmo. Baterista tem que ser um cara mais circense, o guitarrista tem que ser exibicionista.

Angela / Qual o baixista que influenciou mais no seu trabalho?
Bi Ribeiro / Posso falar que o baixista que mais me influenciou na forma que eu toco hoje foi o Robbie Sheakspere, que é um jamaicano que já tocou com Deus e o mundo aí, que eu considero o melhor baixista.

Angela / Será que essa coisa de ser quieto não é mais ou menos uma mediação entre os outros integrantes da banda? Será que não é o Bi Ribeiro que faz o contraponto?
Bi Ribeiro / Eu sou isso mesmo. Os outros dois são muito mais quentes, assim, sabe. Eles entram em atrito bastante, numa boa, né?! Eu sou o mediador e fio terra.

Angela / Os Paralamas e o movimento musical de Brasília:
Bi Ribeiro / Os Paralamas começaram no Rio. Eu e Herbert moramos no Rio desde 77, 78. E quando essas bandas começaram foi justamente nessa época. A gente não morava mais lá. Eu ia muito. Meus irmãos moravam lá, meu pai morava...A gente não participou como banda desse movimento. Mas realmente a gente nunca se encaixou nesse negócio. Cara, tinha esse negócio do punk que me atraia muito pela coisa de qualquer um pegar um instrumento e sair tocando. Eu tinha um cabelo enorme, sabe? Todo mundo usava cabelo raspado e eu tinha um cabelo assim, ó! (abre os braços sobre a cabeça) Algodão doce, branco de sol. E eu andava com eles também. Porque eu gostava muito da geração anterior a minha, né? Dos anos 60, Jimi Hendrix, que tinha a ver com os hippies. Eu acho que eu era mais hippie dentro dos punks do que qualquer outra coisa. E quando nós chegamos no Rio e virou Paralamas, a gente não conhecia ninguém no Rio. Então realmente a gente fez a nossa galerinha ali, a partir das pessoas que tocavam com a gente. Tinha dois caras que cantavam de brincadeira. Era só uma forma de se juntar. A gente tocava porque erámos amigos e era uma atividade boa, a gente gostava de música e tal.
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Angela / E a volta do SKA é saudável? O Specials está voltando, o Madness está voltando, e não nasceu morto o re-movimento?
Bi Ribeiro / Re-re-movimento. Teve SKA nos anos 50, 60. Depois teve a volta no fim dos anos 70 e agora voltou de outra forma, mais agressiva até. Eu acho muito legal as bandas novas.

Angela / O Paralamas sempre foi conhecido por fazer essa mistura de ritmos e tal. Eu ouvi em uma entrevista do Herbert que vocês conheceram os ritmos mais brasileiros em uma turnê, depois do primeiro disco, e daí depois surgiu Selvagem e todos os outros...
Bi Ribeiro / Foi isso, cara. A gente começou a gostar mais dessa coisa mais cintura, a partir desse movimento 2Ton, essa volta do SKA, começo dos anos 80. A gente começou a ouvir isso. Aí eu já conhecia reagge, Bob Marley. O irmão do Herbert adorava, mas eu não gostava do Bob Marley, achava chato. Achava reagge chato. Aí comecei a ouvir reagge a partir dos grupos ingleses. Comecei a ouvir reagge, só reagge, e aí comecei a ouvir música africana. Nós, né! Aí a gente começou a ver a sintonia que tinha, desse tipo de música com a música brasileira. E ver aqui dentro as coisas que pareciam , tipo baião com raggamuffin', ou sei lá...tem tantas coisas aqui. A gente foi associando e começou a dar valor a música daqui. Não que a gente não desse. Começou a entender melhor...Não sei. A gente deu a volta ao mundo para chegar aqui, mas pelo menos chegou, né?! A gente estava ligado em reagge, música africana, e a gente foi fazer essa excursão do primeiro disco, 84, 85, pelo Brasil. A gente não conhecia a Bahia, não conhecia o Nordeste. Eu fiquei louco. A gente ficou doido, quando fomos chegando e vendo. Eu sou muito curioso. A gente chegava nos lugares, ver as pessoas tocando nos ensaios de bloco, o que fosse. Então a gente viu muita coisa, descobriu muita coisa.

Angela / O que você anda escutando?
Bi Ribeiro / Cara, agora só estou escutando música velha. Basicamente antes de 75".

Angela / E esse projeto "Acústico"? Os fãs já estavam pedindo. É um presente para os fãs, ou a banda estava sentindo necessidade de fazer um trabalho assim.
Bi Ribeiro / A gente sempre teve vontade de fazer isso, porque tem músicas nossas, como "Vai Valer", que é uma música que a gente não conseguiu tocar na forma de banda elétrica, porque é uma música mais delicada, meio orquestral, e a gente sempre quis ter um projeto para tocar músicas que a gente não conseguia tocar como banda normal. E aí veio essa história de Acústico e a gente logo começou a brincar. E a gente já toca isso a dois anos, né? Só que foi aprimorando, começamos a fazer uns shows, e tal...Só que eu acho que o que o fã espera de um acústico não é bem o que a gente vai mostrar, né? Por exemplo: Os Titãs não tinham disco ao vivo. A gente já tem dois discos ao vivo, que toca, tipo, os maiores sucessos dos Paralamas. Então a gente não tem porque fazer isso de novo. A gente puxou músicas que se encaixavam nesse formato. E o que a gente tinha mais vontade de tocar. Algumas a gente tentou e não rolou, deixamos pra lá. Foi isso. Mas por exemplo, "Tendo a Lua", teve uma enquete aí dos fã-clubes e essa era a primeira música. Foi a música mais votada para um acústico. Por isso a ente incluiu ela. As outras, nem todas, mas...

Angela / Existe algum projeto dos Paralamas para trabalhar com bandas latinas?
Bi Ribeiro / Por enquanto não. Mas não é falta de vontade. O negócio é que perdemos um pouco o intercâmbio que a tínhamos com a América Latina porque a nossa base de operações era Buenos Aires, e o mercado lá caiu muito. Não só para nós, para os músicos de lá. A gente volta e meia vai para um festival na Venezuela, no Peru. A gente ainda faz umas coisas, mas diminuiu muito o movimento para fora. Então o negócio meio que deu uma raleada. Ficou mais ralo.

Jaco Pastorius (with Weather Report) - Portrait Of Tracy

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quinta-feira, 2 de agosto de 2007

terça-feira, 17 de julho de 2007

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Dois Toques: Jeffin Rodegheri (Rick Vallens)

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por Vlader diCastro

Jeffin Rodegheri, voltaredondense, baixista por profissão e tecnico bancário nas horas vagas como ele mesmo diz, o cara que toca Donna Lee do Pastorius, que já saltou de bungee-jumpo, o Jeffin filho da dona Ana, o cara que compra mais vinil do que CD, que tem um baixo autografado pelo Humberto Gessinger, que escreve partituras em Braille ...
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Vlader: Fala Rapaz, beleza...?
Jeffin: tudo certo...
Vlader: Valeu por ter aceitado o bate papo, a galera do mundo "grave" vai curtir o que vc tem pra dizer...
Jeffin: eu fico meio sem-graça com isso, mas vamos nessa...
Vlader: Você toca a baixo a quanto tempo?
Jeffin: comprei meu primeiro baixo há 12 anos (eu já tinha feito aulas de violão e teclado)...mas foi à partir de 2000 que eu enfiei mesmo a cara pra estudar, eu lembro...que em um dos primeiros shows que eu fiz...a banda queria tocar Nau À Deriva dos Engenheiros...mas a gente não tocou porque eu não sabia o que era slap! (que era essencial na música) rsrrsrs...
Vlader: Qual a sua formação musical?
Jeffin: Bom...eu estudei violão e teclado . . . com esses eu fiz aula...agora, baixo mesmo, eu nunca tive aulas...sobre peguei informações com amigos, com workshops, CD, DVDs (a internet)...mas sempre fui aplicado em estudar esses conhecimentos que eu pegava aqui e ali
Vlader: Referencia musical vc tem qual?
Jeffin: no contrabaixo...a minha primeira é o Humberto Gessinger. então...na minha banda, eu não ia tocar baixo. eu ia ser o guitarrista base. mas na falta de um baixista, eu TIVE QUE assumir esse posto. mas seria só até acharmos um baixista. mas aí eu vi um show do Engenheiros no Comercial em 1995. depois de show eu QUIS assumir esse posto, mas...os baixista que eu mais gosto de pegar coisas pra tirar, pra analisar são: Paul McCartney, Flea, Jaco e o Victor Wooten (principalmente o último disco), Steve Harris foi uma também por um longo tempo...
Vlader: A galera tem uma mania de comparar musicos. o melhor guitarrista, o melhor baixista, coisas assim, eu não sou dessa turma, acho que cada um tem seu espaço e estilo diferente, na musica nacional hoje, quais musicos vc citaria independente de estilo, como grandes nomes ?
Jeffin: uhn . . . essa é difícil. por que se eu cito o um, eu faço injustiça com outro . . . se eu falo Ron Carter, tenho que falar de Charles Mingus. se eu falo Artur Maia, tenho que falar Nico Assumpção . . .então...pra não fazer injustiças com os baixistas . . . eu cito Pat Metheny e Toninho Horta.
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Vlader: Quais os seus principais trabalhos como músico?
Jeffin: Das bandas que eu toquei...tem o Mal Nenhum, Sigmund Blues, Jorge Guilherme, Douglas Malharo, Lenga-Lenga, Letícia Belúcio...tributos e festivais onde eu fazia parte da banda base...inúmeros artistas daqui da região que me convidaram pra fazer parte dos seus shows, como: Humberto Nascimento, Rita Moreira, Wandick Toledo...e atualmente agora, to tocando com o Ricky Vallen.
Vlader: Qual foi o seu primeiro contrabaixo?
Jeffin: meu primeiro baixo foi um Golden BL-921
Vlader: Qual set vc usa atualmente, baixos e pedais ?
Jeffin: nas mãos...4 cordas - MusicMan Sterling, pearl blue de 19925 cordas - Condor BC-5000, de 2000/2001Fretless - Tagima Jaco Pastorius (coloquei captadores Fender Jazz Bass Vintage '62 Custom Shop), de 2003Semi-acústico - Höfner 500/1, Vintage '63 de 2002nos pés:Boss Bass Limiter EnhacerBoss Bass ChorusBoss Bass EqualizerDunlop Cry-Baby BassEletro-Harmonix Bass BallsBoss pedal de volumeDOD Envelope Filter
Hartke Bass Attack
Vlader: Prefere baixo de 4, 5 ou 6 cordas?
Jeffin: 4
Vlader: Projetos para o futuro?
Jeffin: por enquanto nada...o trabalho com o Ricky Vallen tá legal, ele tem vendido discos pra caramba em tudo quanto é canto...e a gente tem tocado bastante. temos agenda até Setembro . . . não tá sobrando muito tempo pra outras coisas...enquanto isso, eu to estudando Harmonia Funcional com o Rogério Valente.
Vlader: Respostas simples agora hein.... , um contrabaixo?
Jeffin: (caramba...é o MusicMan é f***...mas a resposta é) Höfner...
Vlader: Um músico?
Jeffin: (eu ia falar Paul McCartney...mas ia ficar muito beatlemaníco) Pat Metheny...
Vlader: Uma música?
Jeffin: For No One - Beatles
Vlader: Um CD?
Jeffin: Selling England By The Pound - Genesis
Vlader: Um DVD ?
Jeffin: Pulse - Pink Floyd
Vlader: uma música que vc teve dificuldades pra "tirar", ou tocar?
Jeffin: Donna Lee - Jaco Pastorius
Vlader: Pra terminar, já agradecendo o seu tempo, deixa uma dica pra galera que esta começando nos estudos....
Jeffin: Hoje em dia a internet te dá quase tudo nas mãos, exceto 3 coisas: um professor (ou um amigo mais experiente ou não...mas, alguém com quem você possa trocar informações e principalmente idéias), força de vontade/dedicação (não adianta...você não vai achar no Google pra baixar, tem que vir de você) e paciência...saber que tudo tem sua hora e que o mais rápido nem sempre o melhor e mais bonito..."perco em velocidade pra ganhar em paisagem"
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domingo, 1 de julho de 2007

Celso Pixinga - S.O.S. Baixo (2005)



Giba Favery - Drums
Fabio Santini - Electric Guitar
Tata Andreatta - Keyboards
Rita Kfouri - Vocal
Maria Diniz - Vocal
Celso Pixinga - Electric Bass


1. S.O.S. Baixo
2. Vera Cruz
3. Mister Infantozzih
4. Stone One
5. To Mr. Mozart
6. Jack Ass
7. Shock
8. Speed Bass
9. 1145
Link:
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sexta-feira, 1 de junho de 2007

Stanley Clarke - Live 1976/1977 (1991)



Stanley Clarke - Primary Artist, Bass Guitar, Electric Guitar
Bob Malach - Tenor Saxophone
John McLaughlin - Acoustic Guitar
David Sancious - Piano
Ray Gomez - Electric Guitar
Gerry Brown - Drums
Al Harrison - Trumpet, Human Whistle, Piccolo Trumpet
Munyungo Jackson - Percussion
Peter Robinson - Organ, Strings, fender rhodes, Moog Bass
James Tinsley - Trumpet, Piccolo Trumpet, Alarm Clock
Alfie Williams - Flute, Alto Saxophone, Baritone Saxophone, Soprano Saxophone
1. School Days
2. Lopsy Lu
3. Quiet Afternoon4
. Silly Putty
5. Dayride
6. Bass Folk Song No. 3
7. Magician
8. Desert Song
9. Vulcan Princess
Link:
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sexta-feira, 25 de maio de 2007

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Baixista do New Order convoca vocalistas para projeto novo


O baixista do New Order, Peter Hook, está reunindo alguns amigos famosos para colaborar em seu novo projeto, intitulado Freebase.

O grupo -- composto por Hook, o baixista Andy Rourke (ex-Smiths) e o baixista Mani (ex-Stone Roses e atual Primal Scream) -- vai entregar o microfone a alguns dos vocalistas mais conhecidos de Manchester, na Inglaterra.

"Temos trabalhado com alguns grandes cantores. Tim Burgess (do The Charlatans) já fez um vocal para nós. Liam Gallagher (Oasis) está fazendo uma canção, acho, Ian Brown (Stone Roses) e Bobby Gillespie (Primal Scream), também", disse Hook à Billboard.com.
"Vamos levar todos eles a subir ao palco também. É legal que Mani e eu estamos podendo pedir a retribuição de alguns favores. Íamos chamar o projeto de 'Fourbase', mas não soava tão bem", disse o baixista, rindo.

Hook conversou com a Billboard após a entrega recente dos NME Awards, em Londres, onde apresentou o troféu de melhor banda britânica ao Muse. Embora o projeto Freebase ainda não tenha assinado com nenhuma gravadora, Hook comentou: "É ótimo estar compondo outra vez. Estou realmente emocionado com isso."

Mas o baixista não quis falar sobre as perspectivas de um álbum para dar sequência ao mais recente do New Order, "Waiting for the Siren's Call". "É possível", disse ele. "Mas não sei se o clima está tão bom assim para a saída de um álbum do New Order neste momento."

"Waiting for the Siren's Call", o álbum que a banda lançou depois de "Get Ready", de 2001, estreou em maio de 2005 na 46a posição nas paradas americanas de álbuns pop. Sua performance foi melhor no Japão (3o lugar) e na Grã-Bretanha (5o).

terça-feira, 1 de maio de 2007

Adriano Giffoni - TRIO (2005)


Adriano Giffoni - Baixo
Felipe Poli - Guitarra
Amaro Jr. - Bateria


1. Bom começo
2. Lula blues
3. Amor de brinquedo
4. Bebendo na fonte
5. Ladeiras de Olinda
6. Nem lá, nem cá
7. Parangaba
8. Tema da tarde
9. Um dia de sol
10. Baía de São Francisco
Link:

sexta-feira, 20 de abril de 2007

quinta-feira, 5 de abril de 2007

domingo, 1 de abril de 2007

Marcus MIller - Free ( 2007 )


01. Blast
02. Funk Joint
03. Free
04. Strum
05. Milky Way
06. Pluck
07. When I Fall In Love
08. Jean-Pierre
09. Higher Ground
10. What Is Hip?
Link:
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quarta-feira, 28 de março de 2007

quarta-feira, 21 de março de 2007

A História do Contra Baixo Elétrico

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Como na guitarra elétrica, as vibrações nas cordas causam um sinal elétrico a ser criado nos captadores, que são amplificados e reproduzidos por meio de um autofalante. Como na guitarra elétrica, as vibrações nas cordas causam um sinal elétrico a ser criado nos captadores, que são amplificados e reproduzidos por meio de um autofalante. Vários componentes elétricos e configurações do amplificador podem ser usadas para alterar o timbre do instrumento...

O primeiro baixo-elétrico a ser produzido em massa foi desenvolvido por Leo Fender, o conhecido fabricante de guitarras. A mudança do formato do instrumento, para algo parecido com uma guitarra e a utilização de trastes facilitaram seu uso. O primeiro Fender Precision Bass foi vendido em 1951. Outro modelo lendário, o Fender Jazz Bass foi lançado em 1960.
Em seguida, outras companhias como a Gibson, a Danelectro e várias outras começaram a produção de seus modelos próprios de baixos elétricos. Isso permitiu aos baixistas variar os sons e o visual para adequar às suas bandas. Este trabalho continuou, e muitas outras companhias e luthiers continuaram o trabalho de Leo Fender.
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Até os anos cinqüenta, sempre que um baixista arrumava um trabalho, era sempre o mesmo drama para carregar um gigante de madeira, desajeitado e pesado, até o local do show. Se fosse em outra cidade, o risco que todos os músicos correm até hoje: o descaso dos funcionários do trem, ônibus, navio ou avião com o transporte da bagagem. Sobrevivendo à viagem, havia ainda o problema do volume um tanto discreto do instrumento não microfonado, bem como execução e entonação do contrabaixo, com sua longa escala sem trastes e cordas. Foi então que um homem mudou para sempre o mundo da música dando ao contrabaixo um status até então desconhecido. Leo Fender, um técnico em eletrônica de 42 anos do sul da Califórnia, lançou, no fim de 1951 o mais revolucionário instrumento musical do século XX. Inspirado na guitarra elétrica Telecaster, a primeira de corpo sólido com características contiporâneas, que ele colocara no mercadoapenas um ano antes, Fender criou a guitarra baixo elétrica, ou simplesmente baixo elétrico.

Batizado Precision (pelos trastes em sua escala de 34 polegadas que permitiam precisão nas notas), o instrumento rapidamente tornou-se conhecido entre os músicos, passando a ser chamado por eles de Fender Bass por algum tipo. O tamanho da escala, considerado ideal até hoje, foi escolhido após muitas pesquisas e testes de erro e acerto por Leo e seu companheiro, George Fullerton. As escalas de 30 polegadas não permitiam que a corda vibrasse o esperado para produzir um bom som e a de 36 polegadas dificultava o músico, pelo tamanho das casas. Seu desenho era arrojado e totalmente diverso do contrabaixo tradicional, assim como das tentativas fracassadas feitas anteriormente por Ampeg, Gibson, Audiovox e Regal. Seu corpo era feito em ash, com dois recortes, para permitir o acesso às notas mais agudas. O braço, em maple, era fixado ao corpo por quatro parafusos. As tarraxas Kluson se alinhavam em um só lado da mão e o som era transmitido a um captador em Alnico (liga de alumínio, níquel e cobalto), com controles de volume e tonalidade.
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O Fender Bass era ligado a um amplificador desenhado especialmente por Fender para reproduzir as freqüencias mais baixas dos instrumentos, o Bassman Amp, lançado na mesma época. O baixo elétrico nasceu pronto, si que fosse necessária nenhuma evolução, ao contrário das constantes mudanças ocorridas com a guitarra, o órgão e até mesmo a bateria. Se você tiver curiosidade de comparar o Fender Precision 51 com um modelo atual, verá que as modificações feitas foram meramente cosméticas ou ocasionadas pelo natural desenvolvimento tecnológico, si alterar a concepção inicial. Não houve, na verdade, um protótipo, mas um modelo perfeito e definitivo. Convidado por Leo Fender a visitar sua fábrica e experimentar o Precision Bass, o baixista William "Monk" Montgomery (irmão do guitarrista virtuose Wes Montgomery) foi um dos primeiros a divulgar o novo instrumento pelos EUA e Europa.

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sábado, 17 de março de 2007

Dois Toques: Felipe Andreoli (Angra)



Baixista do Angra desde o álbum Rebirth em 2001 Felipe Andreoli sempre se destacou pela qualidade em execução de suas linhas de baixo extremamente trabalhadas. E com a virtuosidade que o Hevay Metal exige ele manda solos e duelos com os guitarristas durante os shows que complementam o espetáculo de se ver ótimos músicos no palco.
Músico de alma desde pequeno, Seus pais ouviam a nata do rock and roll durante seus primeiros anos de vida influenciando a formação musical que viria a seguir. Vamos começar descontraídos hehehe...
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Sabemos que Rock/Metal tem o humor e zueira sempre lado a lado. Recentemente o criador do personagem Rocko Loko (Marcio Baraldi) publicou algumas tiras que tinham você como personagem também, inclusive brincando com o fato de você ter várias bandas e projetos... como é se ver num quadrinho e o que você acha disso?
Felipe Andreoli: Acho muito legal esse tipo de coisa que foge um pouco da seriedade que geralmente envolve o metal. Ainda mais legal é ser personagem de uma tira do Baraldi, de quem eu sempre fui fã. Eu sou uma pessoa bem-humorada, adoro falar besteira, gosto de programas de humor em geral, então me divirto bastante com essas coisas.
Falando de Baixo. Sabemos que você é endorsado por várias marcas que te apoiam. A D´Alegria inclusive criou um baixo signature Felipe Andreoli. quais as diferenças entre esse instrumento signature e um D´Alegria de linha normal?
Felipe Andreoli: Atualmente estou usando os baixos da Yamaha, de diversos modelos: BBNE2 - (modelo Nathan East) BBNE2 - (modelo Nathan East, fretless) TRB1006 TRB1005 BEX4-c (semi-acústico) SVB-200 (Silent Bass, baixo vertical) No caso do meu modelo signature da D'Alegria, não existe nenhuma outra diferença em relação aos outros baixos da linha fora a pintura personalizada e o "inlay" com o logo FA. As madeiras e peças usadas são as mesmas empregadas nos demais baixos de linha normal, que são excelentes.
Em relação a Amplificadores você é endorser da Meteoro, você poderia nos dizer o que acha dos amplis na estrada... que acho, deve ser realmente a "prova de fogo" de qualquer equipamento profissional.
Felipe Andreoli: Eu não sou mais endorser da Meteoro, mas continuo usando as caixas de 8 falantes de 10". O cabeçote que eu estou usando agora é um Mesa M-Pulse 600, que é um dos melhores que já ouvi. A durabilidade é um fator determinante na minha escolha de amplificadores, já que não existe nada pior que ficar na mão na estrada. Por esse motivo sempre levo um kit de backup, e procuro trabalhar com roadies que entendam o mínimo de eletrônica e sejam capazes de fazer reparos básicos quando necessário. Uma tour é muito desgastante para os equipamentos.
A Elixir é uma marca que esta ganhando muito mercado e caindo no gosto dos baixistas brasileiros. Quais as cordas que você usa nos seus instrumentos (tamanhos e modelos)
Felipe Andreoli: Gosto da linha Nanoweb, que tem uma durabilidade incrível sem perder o brilho. Outra vantagem é que, devido à cobertura que reveste a corda, ela se torna menos áspera e mais agradável de tocar. As medidas geralmente são essas: 0.32 (Dó), 0.45 (Sol), 0.65 (Ré), 0.85 (Lá), 1.05 (Mi), 1.30 (Si). No BEX4 gosto de usar o jogo 0.40 de 4 cordas.
Como foi o processo seletivo para você ter sido escolhido como baixista da maior banda de Heavy Metal do Brasil. Existiam outros concorrentes ao cargo? Sabemos que a missão não era fácil e muito menos para qualquer um... já que Luis Mariutti sempre foi um ótimo baixista e de destaque. Como você lida com as composições antigas e as linhas de baixo que foram escritas por ele seguem identicas ou agora tem uma remodelagem a lá Felipe Andreoli?
Felipe Andreoli: O processo foi bem tranqüilo! Um dia recebi uma ligação do Kiko me convidando para ir até a casa dele bater um papo. No dia seguinte fui até lá, e conversamos bastante, depois tocamos um pouco juntos, improvisando sobre uns CDs de playback de Funk que ele tinha. Dois dias depois ele me ligou dizendo que eu estava dentro! Sei que outros baixistas se candidataram ao cargo, mas não os conheço. Foi muito legal ter essa oportunidade de entrar no Angra, que sempre foi uma banda muito importante no estilo em todo o mundo. No caso das composições antigas, procuro respeitar as linhas originais, que são muito boas, procurando dar um toque pessoal quando acho que devo. Com o tempo, depois de tocar as músicas muitas vezes, as linhas vão meio que se modificando naturalmente, e de repente eu ouço o disco e percebo que estou tocando um negócio bem diferente do que fazia antes.
Fale pra nós sobre os seus outros projetos, quais as caracteristicas de cada um e o que você gosta neles. Eles funcionam como uma "válvula de escape" no sentido de criatividade, ou seja, você usa para idéias que não encaixam no Angra?
Felipe Andreoli: Sem dúvida é muito benéfico ter projetos onde você possa explorar outros lados da sua musicalidade, e até mesmo tocar com outras pessoas. Sempre é enriquecedor conhecer o ponto de vista de outros músicos e aprender alguma coisa nova com eles. No momento estou tocando com o Freakeys, que é um projeto instrumental com o Aquiles e o Fábio do Angra e mais o Eduardo Martinez, do Hangar. É um projeto onde nós podemos extravasar toda a nossa vontade de tocar um monte de notas, e coisas estranhas que não se encaixariam em nenhuma outra banda. Estamos fazendo a tour de divulgação do nosso primeiro disco, auto-intitulado. Também tenho o Karma, que é uma banda de metal progressivo na qual já tocava antes de entrar no Angra, e pra qual voltei em 2005 depois de um tempo afastado. É um som bem pesado e trabalhado, com características modernas e ao mesmo tempo um toque do progressivo dos anos 70. O último disco que lançamos foi o "Leave Now!!!" há 18 meses. Recentemente passei a tocar também com o Almah, que é o projeto solo do Edu, vocalista do Angra. Estamos dando continuidade à tour de divulgação do disco, que saiu ano passado no Brasil e Japão, e há 3 meses na Europa.
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Ainda falando de outros projetos, Como foi gravar o CD "Nomad" com Paul Di'Anno.
Felipe Andreoli: Foi uma experiência muito legal, mas um pouco estranha. Nós fizemos apenas 3 ensaios para gravar, e nem sequer conhecíamos as linhas de voz. No fim o Paul veio e colocou umas linhas bem interessantes,confesso que fiquei surpreso! Depois fizemos uma pequena tour pelo Brasil, que na verdade foi a minha primeira experiência viajando com uma banda maior.
Hoje em dia quais são as suas maiores influências? Pra você qual é o maior "Bass Hero" de todos os tempos?
Felipe Andreoli: Acho difícil citar um só nome como sendo o maior de todos os tempos, até porque não acredito muito nesse tipo de definição. As minhas maiores influências são Jaco Pastorius, Victor Wooten, Billy Sheehan, Michael Manring, John Patitucci, Arthur Maia, Sizão Machado, Alain Caron, Victor Bailey, Marcus Miller, Gary Willia, Stanley Clarke, e muitos outros...
Em 2002 você lançou uma vídeo-aula entitulada "Angra Bass". Tem a intenção de lançar mais algum material de estudo em video-aulas?
Felipe Andreoli: Sem dúvida. Já tenho um roteiro pré-programado, e estou dando muito mais enfoque ao baixo e as técnicas que utilizo do que nas canções em si, como fiz no "Angra Bass". Devo gravar entre este ano e o próximo, e já estou estudando algumas propostas de empresas interessadas em lançar o material. Sabemos que no underground brasileiro existem diversas bandas que almejam estar no mesmo nível ou próximo do nível de sucesso do Angra, com tours gringas, patrocínio, gravadora e tudo mais.
Tem alguma banda underground que você já ouviu e que vê que tem a condição de chegar lá? Felipe Andreoli: Há várias! Bandas boas existem aos montes no Brasil, o que falta é estrutura para tornar estas bandas mais profissionais, lugares apropriados para tocar, gravar, pessoas especializadas em lançar e divulgar essas bandas, etc. Posso citar como exemplo o Torture Squad, que é uma banda muito boa, e finalmente está alcançando o lugar merecido, mas à custa de muita luta e suor.
Normalmente o primeiro instrumento é muito marcante. Qual foi o seu primeiro baixo? Você acha importante os baixistas iniciantes começarem com instrumentos piores até chegar num baixo de alta qualidade ou é melhor já começar com um de alta qualidade?
Felipe Andreoli: Meu primeiro baixo foi um Dolphin que comprei por US$80,00, e que infelizmente não tenho mais. Depois dele tive alguns outros baixos, e posso dizer que sentia muita diferença na tocabilidade de cada um deles. Sem dúvida um instrumento melhor vai te oferecer melhores condições para desenvolver suas habilidades com mais facilidade. Quando comprei meu primeiro baixo importado, e especialmente numa época em que a indústria nacional ainda não estava tão desenvolvida quanto hoje, senti muito mais facilidade para executar as músicas que já tocava, e mais ainda para aprender coisas mais complicadas. É muito importante ter um instrumento bem regulado, antes de qualquer coisa. Mesmo um instrumento barato, se bem conservado, pode oferecer as condições necessárias para um baixista se desenvolvar sem obstáculos.
Durante as Tours tem algum exercício que você faz de aquecimento antes do show... alguma dica para não "travar"?
Felipe Andreoli: No início eu tentava me aquecer antes dos shows, mas com o tempo fui percebendo que, não importava o quanto eu me aquecesse, sempre travava na primeira música, e demorava umas 3 músicas para começar a me soltar. A partir daí passei a me preocupar menos com isso, e sinceramente não senti nenhuma diferença. É claro que eu não recomendo a ninguém tocar sem aquecer, até por que organismos diferentes podem reagir de maneiras distintas, mas no meu caso não traz nenhum benefício. A única coisa que faço é dar uma repassada mental naquelas partes mais encrencadas do show, e isso me ajuda a entrar mais seguro e errar menos.
Vários baixistas fazem ensaios com a batera para "sincar" nota encima de nota. Como é o esquema de ensaio do Angra? e a composição?
Felipe Andreoli: Houve um tempo em que eu e o Aquiles tocávamos bastante juntos para "colar" o baixo e a bateria, mas depois de tanto tempo tocando juntos, o processo se tornou totalmente intuitivo. Parece que nós já sabemos o que o outro vai tocar! Isso nos permite ter uma coesão muito grande sem muito esforço.
Qual foi a maior dificuldade que você enfrentou na sua vida de músico e se alguma vez você teve vontade de desistir de tudo e se teve, o que o deu forças para continuar?
Felipe Andreoli: A maior dificuldade foi convencer meus pais de que a o que eu realmente queria na vida era ser músico. É natural que os pais fiquem inseguros quando um filho decide se enveredar por um caminho tão difícil, e comigo não foi diferente, mas sempre tive o apoio deles. Demorou um tempo, depois de muita discussão e persistência, até que eu consegui mostrar a eles que eu era capaz de seguir essa profissão, então eles relaxaram um pouco...hehehe Acredito que o maior segredo é persistir. Vejo muita gente desistindo no meio do caminho, mas se você realmente quer, pode conseguir.

Na sua vídeo aula você disse que um tempo de adaptação é necessário para se tocar Metal Melódico devido a grande resistência necessária causada pela velocidade que as notas são tocadas, pergunto, você tinha algum treinamento específico para que essa resistência fosse adquirida ou apenas a velha tática do metrônomo em níveis de bpm acelerados?
Felipe Andreoli: Na verdade não tinha nenhuma tática na manga pra facilitar minha vida! Foi bem complicado no início criar essa resistência, e às vezes uma semana sem tocar já me fazia regredir nesse sentido. Também não estudei com metrônomo, ou fiz exercícios específicos para desenvolver resistência, ela veio naturalmente com o tempo, depois de muitos shows, ensaios, gravações, etc.

Sua vida deve ser extremamente corrida, pois você trabalha não somente no Angra como em outros projetos ,leciona e também tem de ter momentos para relaxar. Apresentando este dia-a-dia ,você mantém os treinos e estudos como os restantes das atividades diárias ou você treina só em momentos q acha necessário?
Felipe Andreoli: Sinceramente eu sou bem indisciplinado no que diz respeito a estudos de exercícios. Eu sempre gostei mais de tocar músicas, e aprendê-las de ouvido. E como sempre, eu só pego no baixo quando preciso ou quando tenho vontade, não sou do tipo que faz uma grade com horários de estudos, ou que reserva uma parte do dia para isso, infelizmente. Procuro aproveitar os espaços entre as aulas pra tocar um pouco, e às vezes, em casa, tenho vontade de ficar tocando e compondo. Ultimamente meu foco maior tem sido compor para o meu primeiro disco solo.
Sendo baixista de uma banda de heavy metal e também influenciado por outros estilos, o que você acha que deve conter em uma boa linha de baixo? Pelo que vi em suas linhas de baixo você sempre pensa no baixo como baixo mesmo, fazendo a sua função não deixando a musica vazia, você sempre crias suas linhas pensando assim ou elas acabam saindo naturalmente desse jeito?
Felipe Andreoli: Você tem razão, minhas linhas partem do princípio de que o baixo deve cumprir seu papel fundamental antes de tudo, e quando possível tento "escapar" e fazer algo diferente. Não sou muito adepto da filosofia de que o baixo deve ter destaque sempre, e que deve ficar fazendo solos e malabarismos o tempo todo. Sou fã do velho e bom groove, do baixo que dá o chão, e mesmo assim consegue chamar a atenção do ouvinte. As coisas mais experimentais eu procuro direcionar para meu projeto solo, ou para bandas como o Freakeys, que permitem linhas mais extravagantes.
Quais os baixistas e bandas de outros estilos que te influenciaram, e que você considere importante para ter ajudado na construção da sua identidade musical. Gostaria que citasse os nomes, e por que serviram de influência?
Felipe Andreoli: Todos os baixistas que citei anteriormente deixaram sua marca na minha forma de tocar, de maneiras diferentes. Acho que em cada fase da minha vida de baixista, um deles teve mais destaque, e depois eu descobria o próximo, e acrescentava alguma coisa dele na minha forma de tocar. Ultimamente o meu favorito é o africano Richard Bona, que é uma das pessoas mais musicas que já conheci, sem dúvida um gênio da grandeza de baixistas como Jaco Pastorius e Victor Wooten.
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terça-feira, 13 de março de 2007

sábado, 10 de março de 2007

quinta-feira, 1 de março de 2007

Stuart Hamm - Live Stu X 2


Intro
Terminal Beach
Katahdin
Outbound
Nostalgia
Flow My Tears
Radio Free Albemuth
Lone Star
Intermission
Te Extrano
Yellow Happy
A New Peace
Link:
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domingo, 25 de fevereiro de 2007

Dois Toques: Andria Busic (Dr. Sin)

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Realizada via e-mail por João (Maniac Records)

Aproveitando essa nova passagem do Dr. Sin por Salvador, dessa vez ao lado do Shaaman, João (Maniac) trocou uma idéia com Andria Busic, baixista e vocalista da banda. Ele fala sobre história da banda, mudança de gravadora, novos projetos, entre outros. Confiram.
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Todos os integrantes da banda, antes de montar o Dr. Sin, já tinham uma história bastante sólida no meio metal. Falem um pouco disso, das bandas e quais motivações os levaram a fazer a Dr.
Andria: Eu e o Ivan já havíamos tocado no Platina, nossa primeira banda, no Cherokee, no Taffo, o Ivan e o Edu na Chave, o Edu no anjos da noite, e nós três juntos no Supla, onde nós realmente começamos a pensar em fazer uma banda pois o entrosamento era muito grande, pois estávamos também gravando um disco instrumental do Edu, que por sinal nunca saiu, mas com certeza deu origem ao Dr.Sin, pois tínhamos muito em comum, tanto nas idéias quanto musicalmente.

O Dr. Sin é uma banda com mais de 10 anos de existência, com 7 cds e 1 dvd nas costas, que inclusive já chegou a morar lá fora. Nos conte um pouco dessa trajetória.
Andria: Foi demais, porque realmente começamos nos Estados Unidos, nós gravamos e fomos direto para lá, onde tocamos e fizemos muitos contatos importantes. E foi bom para nós sabermos que realmente eramos como irmãos e isso continua até hoje.

Todos os integrantes da banda têm projetos paralelos ao Dr. Sin. Comentem tal afirmação, inclusive da revista Rock Life, e como é para conciliar com a carreira da banda.
Andria: Isso não é nada fácil, porque além da banda o Ivan e o Edu dão aulas e workshops e eu e o Ivan ainda estamos com uma revista chamada Rock Life, que é um sonho que sempre tivemos, mas não é nada fácil, porém damos um jeitinho.

Quais podem ser considerados como os principais shows dessa grande carreira?
Andria: O Hollywood Rock, e os shows que fizemos no começo da banda na América, pois foi lá que tudo realmente começou. É claro que tem outros, mas esses são os mais marcantes para mim.

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A banda está lançando um novo cd, “Listen to the Drs.” que iria sair no meio do ano? Quais os motivos desse atraso?
Andria: Não foi fácil, pois quando estava tudo fechado com uma gravadora e já tínhamos conseguido todas as liberações tivemos que mudar de gravadora e todo o processo se repetiu, mas valeu a pena esperar, pois estamos muito satisfeitos com o resultado. Os outros cd´s (Brutal, Dr.Sin II, Alive, Insinity, e 10 anos ao vivo-cd e dvd) estão sendo relançados pela Unimar.

O cd é só de covers, certo? De quem foi a idéia e como foi para escolher o repertório?
Andria: A idéia veio do Ivan num dia que estava escutando um cd que nós gravamos fazendo uma coletânea e várias músicas co o título Dr, estavam presentes, então ele me falou: “por que não gravamos um cd só com músicas que tenham a palavra Dr. no título?”.

Vocês já começaram a turnê do novo cd? Como está sendo a reação do público?
Andria: Na verdade é um pré-lançamento, já que o cd ainda não está a venda nas lojas. O fato engraçado é que antes da banda ficar conhecida nós tocávamos vários covers para podermos agitar mais os shows e hoje é totalmente ao contrário, as nossas músicas agitam e nos covers a galera fica prestando atenção, um pouco mais quieta, isso porque eles ainda não ouviram o cd novo e muitos não conhecem algumas delas.

Vocês estão vindo a Salvador pela segunda vez. O que acharam do show do ano passado?
Andria: Ficamos surpresos com a receptividade, ainda mais porque caiu uma chuva monstruosa no dia do show e mesmo assim a casa estava cheia, foi realmente uma noite maravilhosa e inesquecível, espero que se repita.

Nesse ano a estrutura será muito maior, o local maior e vocês vão tocar com uma das bandas irmãs, o Shaaman. Como a banda vê isso? Vocês já tocaram alguma vez juntos, e, em caso positivo, como foi? O que vocês esperam deste evento?
Andria: É muito legal podermos tocar juntos, pois somos muito amigos do pessoal do Shaaman e isso devia ser uma coisa mais freqüente, e não digo só com essas bandas, mas com outras também, pois só assim o rock teria mesmo um espaço maior com a união das bandas, mas isso é quase impossível, deixa pra lá.

Valeu pela entrevista, muito obrigado pela atenção, faça suas considerações finais. Aproveite e deixe um recado para os fãs do Dr. Sin de Salvador.
Andria: Nós do Dr. Sin só temos que agradecer aos nossos fãs, pois é por causa deles que nós continuamos na estrada. Porque a cada show quando vemos as pessoas cantando nossas músicas, com os olhos brilhando por estarmos lá, é isso que nos dá força e mostra que nada que fizemos foi em vão, muito pelo contrário, só nos traz alegria. Muito obrigado a todos vocês e longa vida ao rock’n roll.


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